Voluntários levam bem estar e alegria a pacientes e acompanhantes no Huse

Desenvolver e proporcionar ações integradas à promoção da saúde e valorização da vida. É com esse objetivo que os voluntários do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) trabalham para levar aos pacientes e acompanhantes ações de entretenimento, alimentação, bem estar, musicoterapia entre outros.

Os voluntários fazem parte do setor de Humanização do Huse e depois do processo de recadastramento foram totalizados 100 voluntariados cadastrados. Eles se dividem em três eixos: voluntários de assistência religiosa que é a maioria, voluntários de atividades lúdicas (voltados para pediatria e oncologia pediátrica) e os que fazem distribuição de alimentos e doações de kits de higiene.

De acordo com o gerente da Humanização do Huse, Elder Magno, voluntariado é uma assistência ao usuário nas suas necessidades sociais. “A gente sabe que tem um público que não vem só com a demanda de assistência médica, vem com uma demanda também de assistência social, ligados à necessidade de deslocamento, alimentação, outro tipo de abordagem de cuidado voluntariado, com isso a gente amplia o cuidado não só ligado a fluxo médico”, explicou.

Atuação

O relógio marcava 7h40 da manhã e um dos grupos de voluntários da AVOSOS, já estava atuando na recepção do Centro de Oncologia do Huse. Com mais de 300 lanches, as voluntárias distribuíam: café, leite, bolo, pães de queijo e de sal, arroz doce, sopa, mingau de aveia, suco e chá aos pacientes que aguardavam atendimento e seus acompanhantes.

A voluntária Marluce Oliveira integra o grupo há 17 anos e revela a satisfação em participar da ação. “Pra mim é uma lição de vida diária. A gente acaba saindo mais humanos daqui com grandes ensinamentos. Saímos do nosso mundinho para vivenciar o mundo do outro, cada equipe com sua contribuição, diariamente”, revelou.

Surgimento

Eles atuam em diversos setores da instituição e seguem o mecanismo de controle e de conhecimento das propostas voluntárias. O trabalho de voluntariado no Huse começou em meados da década de 90 e surgiu da contribuição espontânea de pessoas que se reuniam para desenvolver atividades de recreação, apoio psicológico e solidariedade.

Com o passar dos anos, o vínculo cresceu junto com o hospital e foi preciso fazer um cadastro de frequência, além de entrevista para conhecer o perfil do voluntário. Isso criou laços afetivos e parcerias importantes.

Eles também seguem direitos e deveres como usar o uniforme e crachá de identificação, obedecer o horário que se comprometeu, avisar com antecedência possível atraso ou não comparecimento, além de observar normas e rotinas da instituição, entre outros.

Gratidão

A lavradora Josilene Farias, 40, acordou cedinho no município sergipano de Nossa Senhora Aparecida e chegou no Setor de Oncologia do Huse para marcar a consulta do pai que está em tratamento contra um câncer de estômago. “Acho maravilhoso esse trabalho de voluntariado que é realizado aqui. Antes a gente ia comer lá fora nas lanchonetes porque não sabia desse trabalho. Sou muito grata com o que eles fazem com a gente que vem de tão longe em busca de tratamento e ser recebido dessa forma é maravilhoso”, disse.

A dona de casa Josefa do Nascimento é paciente há 5 meses na Oncologia e estava fazendo o tratamento de quimioterapia contra um câncer de mama. “É tudo muito gostoso e fresquinho, por isso, não resisti e tratei de me alimentar. Parabéns para todos que contribuem voluntariamente com esse trabalho tão bonito. ”, desejou.

 

Publicado: 25 de maio de 2017, 16:45 | Atualizado: 25 de maio de 2017, 16:45