Hemose realizou 6.802 novos cadastros para doador de medula óssea

O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) realizou 6.802 cadastrados para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os dados relativos a 2019 é resultante de coletas externas realizadas através de parcerias com instituições e voluntários que procuram a unidade para doação de sangue e recebem orientações sobre o serviço de medula óssea.

A gerente de Ações Estratégicas do Hemocentro, assistente social Rozeli Dantas, relatou que as parcerias firmadas com unidades de ensino superior, técnico profissionalizante e empresas da iniciativa privada conquistaram novos cadastros.”Quando recebemos a proposta de alguma empresa para realização da coleta externa para o cadastro de medula óssea, fazemos palestras orientativas com esclarecimentos sobre o transplante da medula”, destacou.
Somente em 2019 o Hemocentro firmou vinte e cinco parcerias para coletas externas distribuídas entre faculdades Faser/Facar, Fase, Ages, Unit, Instituto Federal de Srgipe (IFS), empresas Alma Vida, Termoelétrica Barra dos Coqueiros, Usina Taquari, Samam, Hospital Universitário (HU), dentre outros. Ela lembra que as campanhas para coleta externa divulgam o serviço e tem como finalidade, atender pacientes cadastrados no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme) no Brasil.
“Esse trabalho busca a adesão de novos voluntários ao registro de doadores de medula. O  trabalho da captação é focado em conscientizar o publico sobre a importância do cadastro”, salientou a assistente social ao revelar que quando não existe compatibilidade entre a família, o paciente passa a contar com a solidariedade das pessoas inscritas no Redome. “Esse registro nacional muitas vezes é a única chance de vida para quem precisa do transplante da medula óssea”, justificou.
Em relação ao procedimento, a medula doada se recompõe em quinze dias, por isso que o voluntário cadastrado pode realizar várias doações sem nenhum prejuízo à saúde. “Quando o doador é compatível ele passa por avaliação clinica de seu estado de saúde  e, é orientado a só realizar uma nova doação após um período de seis meses”. conclui Rozeli.
Doador

O cadastro para se tornar um doador de medula óssea compreende dois momentos. No primeiro, o voluntário preenche um formulário com dados pessoais. Em seguida é coletado uma amostra com 4 ml de sangue para exame de Histocompatibilidade (HLA) que  identifica as características genéticas e a compatibilidade entre doador e paciente. Essa análise é feita em laboratório referenciado pelo Ministério da Saúde (MS) e o seu resultado é inserido no Registro de Receptores de Medula.

Publicado: 28 de janeiro de 2020, 10:05 | Atualizado: 28 de janeiro de 2020, 10:05