Secretaria de Estado da Saúde atualiza dados sobre o Sarampo em Sergipe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), informou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, 4, no auditório do Centro Administrativo da Saúde (CAS), sobre a importância de que adultos e crianças se previnam contra o sarampo. Até o momento foram notificados no estado de Sergipe 29 casos, em 17 municípios. Desses, dois foram confirmados, 15 descartados e 12 estão em análise.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa caracterizada por febre, exantema – erupção avermelhada na pele – e sintomas respiratórios, com a possibilidade de complicações graves que podem deixar sequelas ou serem fatais. A transmissão do sarampo é direta, ou seja, de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas através da tosse, espirro, respiração, e o único meio de prevenção é a vacina.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Mércia Feitosa, assim que um município notifica um caso suspeito que apresenta uma clínica compatível com a doença, todas as ações são feitas imediatamente como o bloqueio vacinal para todas as pessoas que tiveram contato com a pessoa em suspeição e a intensificação da vacina no território. Todo caso suspeito, obrigatoriamente, passa pelo exame laboratorial que consiste em duas avaliações, a coleta S1 e após 15 dias, a coleta S2 para, só então, ser descartado ou confirmado.

“A grande chave para controlar a circulação do sarampo é a imunização. Existe, hoje, um alerta para os profissionais de saúde para notificar qualquer caso suspeito. Essa é a nossa missão de vigilância, acompanhar a ocorrência da suspeita de caso e, independentemente disso, tomar todas as medidas de controle e prevenção com os municípios”, disse a diretora.

Quanto à vacina tríplice viral, não houve desabastecimento em Sergipe, e o quantitativo disponível é suficiente para abastecer todos os municípios. “Não é uma campanha, o que a gente quer é ampliar a cobertura da rotina. As crianças de seis a 11 meses já podem ser vacinadas (dose zero) e na idade preconizada, 12 meses, fazer a vacina de rotina. O adulto não vacinado também deve ir à Unidade Básica de Saúde para receber a vacina de acordo com a sua faixa etária. O principal objetivo do Ministério da Saúde, e nosso, é ampliar a cobertura vacinal”, comentou Mércia.

Foto: Valter Sobrinho ASCOM SES

Publicado: 4 de setembro de 2019, 14:00 | Atualizado: 4 de setembro de 2019, 14:18