Educação alimentar favorece saúde da gestante e do bebê

A alimentação é para a vida de uma gestante a parte mais importante dos cuidados que ela deve ter para que seu bebê venha ao mundo com saúde. Para que isso ocorra, é de grande importância manter uma dieta balanceada com alimentos que geram saúde, o que influencia, inclusive, em uma boa amamentação. Na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), a nutricionista Anaxágora Conceição Souza, explica que a educação alimentar favorece à saúde física, favorecendo a longevidade de vida, o bom desempenho nas atividades e, no caso da gestante, que alimenta também ao bebê, viabiliza saúde para mãe e filho.

No dia 31 de março, se comemora o “Dia da Saúde e Nutrição”, momento de conscientizar a população sobre a importância de se ter uma boa alimentação. “A prática de uma boa alimentação começa desde cedo, com o nascimento da criança, é indicado o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e de forma complementar até os dois anos. Nessa fase, é importante que sejam introduzidos os alimentos de qualidade. Muitos obesos, por exemplo, na vida adulta, foram obesos na infância”, atentou a nutricionista.

Ela ressaltou que os pais têm muita dificuldade de reconhecer o que é uma alimentação saudável para o filho e até de perceber se ele tem sobrepeso. “É importante se ter uma alimentação saudável, segura e que possa ser realizada pela própria pessoa. Existe o mito de que a alimentação saudável é cara e inacessível. Temos opções de escolha alimentar com preços em conta, como a macaxeira, inhame, batata doce, ovos, frutas e verduras. Também é essencial ingerir bastante água e manter o consumo equilibrado desses alimentos”, disse Anaxágora.

A nutrição na MNSL visa atender principalmente as necessidades dos pacientes, oferecer uma alimentação de qualidade aos acompanhantes e servidores da unidade. O cardápio é elaborado por nutricionistas da maternidade e leva em conta todos os aspectos regionais, preferenciais e aversões que é realizada através de pesquisas de satisfação. “Levamos em consideração variedade dos itens, qualidade, controle de segurança na hora do preparo, patologia e condição clínica da mãe. Procuramos sempre oferecer uma alimentação adequada.. O desjejum que é o café da manhã, a colação que é o lanche da manhã, o almoço, o lanche da tarde, o jantar e a ceia”, disse Anaxágora.

Escolha certa 

Ela deixou claro que a alimentação saudável de uma gestante deve ser equilibrada, rica em minerais e nutrientes, principalmente porque gera outra vida. “É bom que se tenha um aporte energético adequado, a mãe tem que ter o cuidado com suas escolhas alimentares, procurar sempre produtos de qualidade, buscando consumir bastante verduras e frutas, beber grande quantidade de água e sempre dar atenção ao consumo de ferro e ácido fólico. Qualquer carência nutricional nessa fase de gestação pode gerar complicações ou consequência para o filho, excesso de peso, gravidez de risco” alertou a nutricionista.

Uma dica para melhorar a alimentação é reduzir o consumo de alimentos processados e ultra processados, trazer à tona regionalidade alimentar com comidas naturais, que passam por menos processamentos, utilizar de uma maior forma possível os alimentos naturais, que em sua grande maioria são de origem vegetal e existem em grande variedade, como  grãos, raízes, farinhas, legumes, verduras, frutas, leites, carnes, etc. e utilizar com  moderação sal, óleo e gorduras, visando, assim, uma alimentação de melhor qualidade.

E importante preparar as próprias refeições, já que assim a pessoa pode escolher os melhores alimentos e ter um controle maior com a segurança microbiológica. No caso da alimentação em local público, preferir aquele que serve o alimento feito na hora.

Foto: Flávia Pacheco ASCOM SES

Publicado: 29 de março de 2019, 15:52 | Atualizado: 29 de março de 2019, 15:52