Caism oferece atendimento especializado às mulheres da capital e interior de SE

Foto Flávia Pacheco - Ascom/SES

O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) é referência no atendimento às mulheres em Sergipe. Gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) é o único a ofertar desde a consulta especializada até o diagnóstico com exames específicos, contemplando a população com serviços que garantem qualidade e agilidade nos resultados, priorizando a humanização. “Todo o trabalho realizado pela equipe da unidade é feito com muita dedicação, carinho e atenção especial a cada paciente. Quando notamos que não estão comparecendo ao tratamento, ligamos para verificar o motivo a fim de ajudar no que for possível”, diz a coordenadora geral, Débora Passos.

 

Exames periódicos são essenciais para a saúde da mulher. Além de prevenir, os exames ajudam no diagnóstico precoce de doenças aumentando as chances de cura como também na coleta de dados epidemiológicos. Os exames de mama, por exemplo, são necessários para verificar a existência de nódulos, secreções e mudanças de cor nos seios. Procedimentos como papanicolau e exame pélvico são realizados para analisar os órgãos genitais internos e detectar câncer do colo de útero.

 

“O público alvo do Caism são mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), que necessitam de atendimento especializado para mastologista, ginecologia e pré-natal de alto risco, residentes nos municípios de Sergipe, com exceção daqueles onde haja a unidade de referência para estes serviços, a exemplo de Aracaju”, informa a gerente assistencial, Záira Moura da Paixão Freitas.

 

De acordo com a paciente Fernanda Santos Teles, que apresenta pressão alta e está na 25ª semana de uma gestação de risco, “o atendimento tem sido muito bom, desde os vigilantes até a realização dos exames e acompanhamento dos profissionais. Estou sendo muito bem tratada. O médico nos dá autoestima, conversa e explica tudo com detalhes, trazendo tranquilidade”, relata.

 

A pressão alta na gravidez costuma aparecer a partir da 20ª semana de gestação quando a pressão arterial está acima de 140/90 mmHg. É perigosa, uma vez que a gestante pode desenvolver a pré-eclampsia, uma complicação grave para a mãe e para o bebê que, se não for tratada adequadamente, pode evoluir para a eclampsia. As complicações da eclampsia incluem pneumonia por aspiração, hemorragia cerebral, insuficiência renal e parada cardiorrespiratória.  As causas da hipertensão arterial durante a gestação podem estar relacionadas a uma alimentação desequilibrada ou malformação da placenta e acomete, geralmente, mulheres com mais de 35 anos, obesas ou diabéticas. Estima-se que a pré-eclampsia afete 5 a 10% dos nascimentos e a eclampsia 1,4% dos nascimentos.

 

Serviços

 

O Caism conta com uma equipe completa de especialistas e realiza, em média, 2000 consultas e exames por mês. Os exames oferecidos são: diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia, PAAF (punção aspirativa por agulha fina), CORE-BIOPSY (biópsia feita por meio de ultrassom), Mamografia, Ultrassonografia, Videohosteroscopia diagnóstica. E a equipe é composta por: Ginecologista, Pré-natalista, Mastologista, Geriatra, Oncologista, Cardiologista, Endocrinologista, Anestesista, Nutricionista, Psicóloga, Enfermeiras, Assistente Social, Ultrassonografistas.

 

Todos os atendimentos, com exceção das consultas do pré-natal de alto risco e das pacientes em tratamento nos serviços de oncologia, são agendados através do sistema de regulação, a Unidade Básica de Saúde (UBS) solicita o atendimento pela internet e a consulta, ou o exame, é agendado pelo Núcleo de Controle, Avaliação, Auditoria e Regulação (NUCCAR).

 

Quando aparecem resultados alterados que sugerem a presença de um câncer é realizada uma busca ativa pelo serviço social que consiste em entrar em contato com a paciente e convidá-la a comparecer ao Caism, de preferência acompanhada. O agendamento neste caso é prioritário e o atendimento ainda mais cuidadoso. “Os exames com algum tipo de alteração são entregues às pacientes na sala da Assistente Social com acompanhamento da Psicóloga. Há um acolhimento diferenciado nestes casos, sempre com a preocupação de que as pacientes sejam assistidas em todas as suas necessidades”, explica Débora Passos.

Publicado: 16 de outubro de 2018, 15:50 | Atualizado: 16 de outubro de 2018, 15:50